Eu tenho pedido Graça de Deus para continuar a caminhada. O peso da luta recai sobre os meus ombros. A cada amanhecer, eu respiro fundo e peço que o Senhor renove as minhas forças e me ajude a vencer mais um dia.
Se nada acontecer, em julho serão 14 anos de diagnóstico! 😯😣Volta e meia, eu olho para a nossa realidade e me assusto com ela. Ainda me assusto. E uso o mesmo termo - é trágico!!!
Semana passada, uma mãe, cujo filho faleceu em dezembro, portador de Adrenoleucodistrofia, me ligou e conversamos por quase 1 hora. Troca de experiências, falamos sobre coisas que só nós sabemos e sentimos. Ela já passou pela experiência da morte, da perda. E eu? Quando será a minha vez? Como será? Tenho medo!
Ela disse - Cris, a gente não morre, não! Pensa que vai morrer, quando eles morrerem, mas, a gente não morre, não!
Jesuuuuuuus! Eu tenho medo!
Outra coisa que ela disse e me marcou foi que agora ela está vivendo uma calmaria, depois de um turbilhão, veio a calmaria, sem técnicos, sem enfermeiros, sem médicos, sem uma rotina estressante de cuidados, de luta.
Eu desejo essa calmaria! Eu desejo uma vida normal. Claro que meu coração de mãe deseja a calmaria com o Vini curado, mas, a essa altura do campeonato, a calmaria vinda com a libertação eterna já seria resposta de oração.
Misericórdia, Senhor!
Cris, sempre acompanhei o blog e já comentei algumas vezes acerca de como sou edificada por meio da vida de sua família.Já faz muito tempo que gostaria de escrever sobre como admiro sua escrita. Não há uma vírgula fora do lugar!Geralmente, como tenho olho clínico de professora de Português, observo, até mesmo em blogs que os escritos têm excelente escrita, alguns escorregões. Mas a sua escrita é impecável! Muito bacana! Que Deus continue abençoando você e sua família.
ResponderExcluirQue legaaaal ler isso, gostei! 😊
ExcluirObrigada!
Vou te contar uma coisa, eu tinha muita dificuldade, quando criança e até adolescente, para escrever. A minha irmã mais velha fazia as minhas redações e eu apresentava como se fossem minhas kkkk. Até que um dia, decidi fazer um curso de redação com uma professora TOP! Claudia, o nome dela. Eu aprendi a escrever. Esse foi o começo. Com a minha vivência, com tudo o que passei, as coisas saem do coração, aí completou.Hoje, amo escrever.