Um dia desses, quando acordei, veio a minha mente, de supetão, a morte do Vini. Caramba! Doeu meu coração.
Sabemos que a doença é degenerativa, incurável e sempre tento me preparar para tal hora. A verdade é que ninguém nunca estará preparado.
O interessante é que eu não fiquei pensando na morte, propriamente. Eu pensei muito na vida dele, o quão importante é a vida do Vinícius e que, ao ser levado de mim, que vazio ele deixará.
Há quase dezoito anos, meu Vini está no leito e talvez, para os outros seja só uma vida no leito, uma pessoa doente. E não é não! É uma vida! Uma vida com nome, com RG e CPF, é filho (é meu filho!) é irmão, é neto, é sobrinho, é criatura de Deus. Ocupa um espaço, tem seu quarto, pessoas se movem para servi-lo. E quando ele não estiver mais aqui, ficará um vácuo enorme, um vácuo do tamanho do meu mundo.
Eu daria a minha vida para que meu Vini desfrutasse da vida dele. Ainda oro por isso. Enquanto espero, às vezes, tento simular os acontecimentos. Tanto da morte, como da vida restaurada. Oxalá, que eu seja surpreendida!
Eu acompanho seu blog há muitos anos !
ResponderExcluirFaz tempo que acompanho seu blog, vc é uma mãe de muita fé e garra, tudo é no tempo de Deus.
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