É muito estranho uma pessoa deixar de fazer parte, fisicamente, da nossa vida. Assim, num "repente" não convivermos mais com ela. É claro que meu filho está em mim e sempre estará, eu sou a mãe dele e sempre serei, mas ele não está mais aqui em casa, não faz mais parte do nosso dia a dia, a não ser nos nossos pensamentos.
Mesmo sabendo que a vida é finita, não estamos preparados para a morte, para a perda de alguém. E não nos resta outra opção, temos que aceitar o fato e seguir. Com dor, com tristeza, com o vazio, com a saudade avassaladora, mas seguir.
Eu não preciso de nada em específico para me lembrar do meu filho, ele está enraizado em mim. Mas tudo aqui em casa nos remete a ele - vou lavar roupa, agora é só um pouquinho, não tem mais os lençóis, nem as toalhinhas de boca, nem as bermudas dele; Vou limpar a casa, é só passar um paninho no quarto e banheiro dele; vou dormir, não preciso mais ir até a cama dele; quando saio, não tenho mais limitação de horário. Estou aprendendo a viver sem meu Reizinho. Ainda escuto os sons dele. É, no mínimo, estranho.
Eu posso falar de todo o coração - cuidei do meu filho como ele merecia ser cuidado e o devolvi, com dignidade, ao Senhor. Ele não merecia uma vida tão limitada, realmente merecia o céu. Isso acalma meu coração. Mas seguir a vida sem ele é como se a maior parte de mim fosse desintegrada do meu corpo. Estou incompleta e ainda desorientada.
O Deus de toda a terra é o meu refúgio!
Nem consigo imaginar tamanha dor da sua saudade dele. 😪
ResponderExcluirThis is so hard. The missing our loved ones never goes away. God give you comfort.
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