Neste espaço, eu conto o dia-a-dia do Vinícius, um Reizinho muito lindo, que foi acometido por uma doença incurável pela medicina, a ALD - adrenoleucodistrofia, doença do filme "Óleo de Lorenzo", diagnosticada em julho/06, com quase 08 anos de idade. Neste tempo todo, ele está descansando, ora no seu trono, ora nos seus aposentos, por que, está impossibilitado de andar, de falar, de sorrir, mas, nada o impede de reinar.

Nós, eu, meu esposo, minha mãe, minhas irmãs, somos os seus súditos. Ele suspirou, já estamos ao seu redor, para lhe prestar os nossos serviços.

Mas, acima dele, há uma realeza maior - o Rei dos Reis - Jesus Cristo de Nazaré! Este sim, comanda nossas vidas.

E assim, vamos vivendo um dia por vez, fazendo o que está ao nosso alcance para o bem do Reizinho e nos curvando para servir o Rei maior!


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Nós somos todos iguais. Ninguém é melhor que ninguém. Somos todos necessitados de Deus! E quando nós somos encontrados por Deus e vamos deixando que Ele nos molde, temos a oportunidade de sermos melhores, dia após dia.
Por nós mesmos, pela nossa vivência terrena, pelas emoções e sentimentos, temos a tendência de julgar pela aparência, pelas coisas materiais, pelos bens, pelo corpo físico, etc. Quando na verdade, não é nada disso que nos define.
Lá no hospital, a nossa acomodação é enfermaria, então ficamos com um rapaz, que se incomodou de ficar no mesmo quarto que o Vini. Acredito que por causa da troca de fraldas, das aspirações, de o Vini gemer quando está com desconforto. Enfim, o rapaz pediu a própria alta e teve que assinar um termo de responsabilidade. Ele saiu do quarto sem nos deixar um "tchau".
Quando tivemos alta, o Edinho estava viajando, então, as enfermeiras colocaram o Vini no carro, no banco do carona, eu passei o cinto nele e vim p/ casa, dirigindo. Ao chegar em casa, eis a questão  - como tirá-lo do carro??? Então, dois pedreiros da construção ao lado fizeram o grande favor de pegarem o Vini e colocá-lo no quarto, na cama dele.  Os dois são crentes. Pediram o nome do Vini p/ orarem. E ainda estavam preocupados, pois estavam sujos e iam sujar o Vini e a casa..
Por que estou contando isso? Eu aprendi mais uma lição - nós somos pequenos e falhos, grande é o Deus que habita em nós!

3 comentários:

  1. Sabe Cris,estamos acostumados a ver td certinho,todo mundo andando,falando,comendo sozinho,exceto bbs que usam fraldas ,são dependentes. Então qdo vemos o outro como nós adultos e não temos contato com este e este dependente,com fraldas... o impacto as vezes é forte,e as vezes ñ por maldade e sim por ignorãncia de ñ saber lidar com a situação se incomodam,ñ pensa que poderia estar nessa situação tb.Lamentável.Eu te digo uma coisa,própria minha ,mas qdo eu trabalhava no hospital,uma coisa me incomadava muito ,era ouvir criança chorando,eu queria sumir,e ñ ouvir,pq eu sabia q o choro era de dor,até qdo vai fazer exame,cirurgia e este tem q ficar de jejum e o exame demora,a criança chora.Meu incomodo era pq eu ñ podia amenizar aquela dor,fazer ficar quieto e q em mtos casos a dor ñ passava,era ruim isso.Criança fazendo birra na rua ñ incomoda,mas o choro de dor,de fome sim,muito.

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    1. Olá Cristiane, é bem mesmo isso que a Angela falou ai em cima. Ver algo diferente incomoda e choca a maioria das pessoas.
      Olha só um exemplo meu, antigamente quando eu via uma pessoa surda tentando se comunicar, eu ficava com medo de parar e tentar falar com ela, era medo do desconhecido mesmo, mas ai entrei em um curso de libras (linguagem de sinais) e lá nesse curso de dois anos conheci muitoosss surdos, e perdi completamente o medo.
      Agora quando vou ao cinema por exemplo e tem pessoas surdas posso falar e ajudar, mas antes isso era demais incomodo pra mim, por medo e desconhecimento. Então essa pessoa que estava lá na enfermaria além de ter medo, também tem desconhecimento e por isso ficou assim, não é nada pessoal com voce ou com o vini, e dela mesma. E Graças ao nosso maravilhoso Deus que providenciou os dois homens para lhe ajudar a a carregar o vinicius. Cada um tem uma lição a aprender, inclusive o paciente que pediu logo pra sair da enfermaria vai lembrar disso no futuro, Deus abençoe ele também.

      O vini está melhor?

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    2. Ângela, entendo, acho q por isso q não fiquei triste, guardando no coração. Pensei q se fosse eu no lugar dele, talvez tivesse receio tb.

      Adriana, q bacana o q vc contou! Transformação, do medo à solidariedade! Top!

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