Tiveram cenas muito marcantes, no dia do falecimento do meu Vini, no velório e no sepultamento. Eu as guardarei na minha mente e no meu coração.
• Meu filho parando de respirar, perdendo o fôlego da vida, na nossa frente;
• Eu estava na sala, quando olhei para o quarto do meu Reizinho, ele já estava coberto com um lençol;
• Depois da nossa oração, Edinho colocando a mão no peito do Vini, disse - Pai, receba meu filho, ele é tudo de mais precioso que temos;
• Minhas vizinhas vieram me abraçar e chorar comigo, depois foram para casa e voltaram com almoço para todos nós. A todo momento, colocaram-se a nossa disposição;
• Na capela, quando chegou o caixão, Edinho, o Mário (irmão dele), o Thiago (sobrinho), que em lágrimas, carregaram-no até a sala onde foi velado. Teve mais alguém, que eu não me lembro, mas o que me marcou foi o Thiago e Edinho na frente chorando;
• Um amiguinho da Ana Liz, que estudava com ela, o Miguel, foi com os pais ao velório, quando chegaram, ele a abraçou e entregou um bichinho de pelúcia a ela. Ana Liz colocou o nome do bichinho de Vini;
• Uma amiguinha que estudou com a Ana Liz e saiu da escola, foi ao velório com a mãe. Quando chegaram, a Maria Clara veio até mim e me deu um abraço forte, sem falar nada, mas com muita sinceridade de criança. Depois foi até a Ana Liz e as duas se abraçaram e choraram;
• A Hadassa, uma amiguinha da Ana Liz, passou pela mesma situação, perdeu o irmão especial, foi ao velório e entregou uma cartinha p/ ela, com palavras de amor;
• A Romilda, que é um anjo na nossa vida, quando chegou ao velório, abraçou-nos e chorou muito, tremendo, emocionada. Ela velou o meu filho a madrugada inteira, não se retirou em nenhum momento e foi conosco ao sepultamento;
• Já no cemitério, o funcionário da funerária abriu o carro e perguntou quem queria levar o caixão, então, Edinho e seus irmãos Mário e Vadinho, nossos sobrinhos Thiago e Cleverson em lágrimas levaram até o lugar que seria sepultado;
• Quando colocaram o caixão e começaram a jogar terra, o desespero foi grande. Eu chorei muito, chamando pelo meu filho. Minha cunhada Joana me abraçou e chorou comigo. Depois, Eu, Edinho e Ana Liz ficamos abraçados chorando.
Está muito difícil seguir sem meu Reizinho. Não há um dia em que eu não pense nele. A saudade é muito grande, acho que isso é o que mais dói. Eu fecho os olhos e me imagino o abraçando. Chego a sentir o cheiro dele, sua pele macia e branquinha.
Ana Liz se queixa de saudades também. Ela me abraça, chora e diz que queria poder dar um abraço nele.
Que o Senhor nos ajude a viver essa situação!